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Foi isso que me motivou a ser psicóloga. 

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Quando adolescente, tive o meu primeiro contato com a psicologia através de sessões que fazia por algumas questões familiares que passava. 

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Nessa época, percebi a potência da psicologia quando usada da forma correta, direcionando a pessoa para uma compreensão de si que possibilita acolhimento,  auto responsabilização do que lhe cabe e consequentemente a mudança, fazendo assim, a possibilidade de uma vida mais leve existir, ainda que para chegar do outro lado do túnel - na vida mais leve - fosse necessário passar por situações mais dolorosas e estradas mais tortuosas. 

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Acontece que o processo psicoterapêutico muitas vezes dói, pois precisamos enxergar coisas que não queremos para assim então, poder escolher qual nova forma e caminho tomar em nossas vidas. 

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Não existe atalho, mas o caminho não precisa ser sozinho, até porque com uma terapeuta, a possibilidade desse caminho ser mais rápido e consistente é maior.